Instrumento de posse da cerca deixada através de verba testamentária por Maria Thomázia, viúva de António Silvério e moradora na vila de Alcácer do Sal, à Irmandade do Santíssimo Sacramento dos Barros. O documento foi lavrado pelo tabelião António Mendes Saquete e conferia a posse ao Juiz da Irmandade, Francisco Gomes, proprietário e residente nos Barros. Confrontações da cerca - nascente e norte: com cerca do dito Francisco Gomes e terra do morgado Luís Feliciano Fragoso, das Alcáçovas; sul: com terras do mesmo morgado; poente: com cerca de Francisco Gomes e adro da igreja. O senhorio direto da cerca era o morgado Luís Feliciano Fragoso, das Alcáçovas, e a Irmandade tinha de pagar-lhe de foro anual, no dia 15 de agosto, 3 alqueires de trigo.
Contém certidão extraída a 14 de junho de 1852 do testamento cerrado feito Maria Thomázia, em 18 de novembro de 1850.