Caricatura da autoria de Eduardo Tovar de Lemos representando António Joaquim d'Aboim Godinho Barahona.
Natural de Aljustrel e descendente de uma família com tradição, casou com D. Maria José Champalimaud, nascida na Herdade do canal e uma das três filhas de José Joaquim de Sande Salema Guerreiro Barradas Champalimaud, conhecido como o Morgado dos Canais. Por volta de 1908 fixa residência em Grândola numa casa de seu sogro, que ficou conhecida como Casa Barahona, onde hoje funciona a Biblioteca Municipal de Grândola.
O filho mais velho do casal, Carlos José Champalimaud d'Aboim Barahona foi, durante largos anos, presidente da Câmara Municipal.
O facto de ter sido uma pessoa bem disposta, alegre, comunicativa e com sentido de humor, justifica a legenda "Não me "chateiem" - diz sempre o Barjona", sendo Barjona a forma popular do apelido Barahona.
Eduardo Tovar de Lemos (07.09.1895-28.07.1978), natural de Elvas, exerceu, entre 1924 e 1926, o cargo de Delegado do Ministério Público na Comarca de Grândola, período durante o qual terá realizado a caricatura.
Descrição elaborada com base na obra ALMEIDA, Manuel Costa Gaio Tavares de, A Cultura e o Recreio nos Lazeres dos Grandolenses do Fim do Séc. XIX e da Primeira Metade do Séc. XX - Memórias de Um Passado Recente: Subsídios Para uma Monografia IV, Grândola, Câmara Municipal de Grândola, 2000.